Viver é acreditar que cada minuto é um milagre que não se repetirá jamais!

Amar o que se Acretida e Lutar pelo que se Ama!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Nota


A qualquer hora e lugar
Protesto mostra a velocidade e mobilidade da tecnologia

Nos primórdios o único modo de comunicação era através de cartas que levavam dias ou até meses dependendo do destinatário. Porém na década de 90 nasce a conhecida internet, hoje veículo de comunicação mais utilizado por nós mortais, desde então ela tem sido inovada, onde cartas passaram a ser e-mails, o MSN ponto de encontro e a última novidade o Twitter, facilmente acessado pelo celular, essa foi a maneira que ocorreu o protesto em frente a sede do jornal Folha de São Paulo referente ao editorial do dia 17 de março,no qual tiveram a infelicidade de chamar a ditadura um acontecimento histórico terrível de ditabranda.
Os protestantes montaram uma central improvisada numa lanchonete próxima ao local, a todo o momento eram feitas postagens em blogs em tempo real, fotos, comentário. Eram os protestantes cobrindo o próprio movimento. É inquestionável a velocidade que hoje as notícias chegam a todas as partes do mundo.
A internet não criou apenas boca, mas também braços e pernas e assim chega a todo lugar a qualquer hora.

Notícia


Preço da estética sem os cuidados necessários
A falta de esterilização tem causado a transmissão de Hepatite B, e o custo é alto

Quantos salões de beleza você pode encontrar em uma avenida, inúmeros. Esses locais que cuidam da estética tem crescido muito nesses últimos anos e com esse aumento desordenado não tem se preocupado com os cuidados que as manicures e pedicures precisam ter para preservar a saúde de suas clientes. Por falta de pequenos cuidados muitas mulheres e homens tem saído do salão além do pé e mão “bem feitos”, e também com uma doença que tem contaminado 100 vezes mais do que a AIDS.
A hepatite B é inflamação do fígado causada pelo vírus HBV, e a contaminação pode ocorrer em relação sexual sem camisinha, o uso de seringas ou agulhas compartilhadas no uso de drogas e hoje um caso muito frequente em salões de beleza que não obtém o cuidado necessário com os instrumentos usados pela manicure, entre eles o maior vilão o alicate. A contaminação é simples basta o sangue portador de Hepatite ser exposto para que uma pessoa não infectada contrair a doença ao usar os mesmos utensílios sem ter sido esterilizados.
Mônica Porto, 32, podóloga, afirma que a doença tem crescido muito no Brasil, principalmente em São Paulo nos últimos anos. No seu consultório trabalha a manicure, Marlene de Gonçalves, 38, atua na área há seis anos, porém Porto afirma que demorou a encontrar uma manicure de confiança, por que a maioria não tinha noção da importância de higienização dos matérias. Mara Cristina Dantas Ferraz, 26, vendedora, relata que a sua manicure vai até a sua casa, utiliza os instrumentos da profissional, que garante andar com os alicates esterilizados, e antes de usar passa acetona na ponta para limpar.
Entretanto em entrevista com Porto, ela nega que acetona possa ser utilizada para esse fim. “Alicates, lixas de unhas, palitos entre outros utensílios usados quando você faz pé e mão, tem ter um cuidado especial, no caso de palitos de unhas e lixas tem de ser descartáveis através deles você pode pegar além do vírus, fungos, e com alicates e espátulas a esterilização é obrigatória”, ensina Porto.
Essa doença é silenciosa, pois seus sintomas com passar dos dias vão diminuindo, e por essa razão as pessoas não procuram um médico, só que depois de um longo tempo essa hepatite se torna crônica podendo causar cirrose ou câncer de fígado podendo levar até a morte.
Para prevenir, basta você escolher bem onde fazer pés e mãos, observar quais os cuidados tomados pelo profissional, caso preferir ser atendida em casa utilize o seu material, a prevenção é simples e livrará você de dores de cabeça futuras.

Bruna Ferraz

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Resenha


A arte de fazer um jornal diário, por Ricardo Noblat

Ricardo Noblat deixa claro um ponto de vista ainda não pensado por muitos de nós aspirantes a jornalistas. E ele descreve muito bem a importância do jornal se renovar.
No primeiro capítulo onde ha diálogo entre um jornalista e um senhor de meia idade, ele nos dá um tapa na cara, nos chamando para a realidade, do porquê o jornal ser feto da mesma forma, porque se fala dos mesmos assuntos em todos os jornais e se tudo tende a ser renovado porque não na imprensa escrita. Nesse diálogo também é levado em conta algo presente nas redações de hoje e esses assuntos são debatidos em grante parte do livro, que é a inexperiência de jovens com cargos altos nas redações. A mão -de-obra de jornalistas experientes, por sua vez é mais cara, foi trocada por uma mão-de- obra mais barata, porém sem bagagem profissional.
É também comentado por todo livro que os jornais precisam olhar mais para os seus leitores, e pelo que foi narrado os jornais sabem quais são suas falhas, os públicos que não atingem e o pior sabem o que atrai a esses públicos, mas nada é mudado. Nessa afirmação de Noblat é possível notar esse fato,"estou convencido de que os donos de jornal e o jornalistas compartilham o firme propósito de acabar com os jornais", disse.
Noblat trata a vaidade dos jornais com excelência, uma frase dele para embasar essa observação, " o que interessa ao público nem sempre é de interesse público", ressalta Ricardo.
O livro é rico em dicas para nos estudantes,dica de como fazer uma notícia completa, como abordar o entrevistado, como se relacionar com suas fontes, como fazer jornalismo. Não indico essa leitura apenas para futuro jornalistas, mas principalmente para aqueles que estão atuando no ramo e como eu não tiveram a sensibilidade que Ricardo Noblat teve para discutir assuntos óbvios, porém ignorados por nós.